O maior Congresso do Poder Judiciário mostra a força da Magistratura
Evento contou com estrutura tecnológica e interativa para os mais de 1600 participantes
Foram três dias de diálogos, debates e compartilhamentos de experiências sobre a Magistratura e o Judiciário. O XXIV Congresso Brasileiro de Magistrados, promovido pela AMB entre os dias 12 e 14 de maio, em Salvador-BA, uniu ainda mais a magistratura de todo o país. Os mais de 1600 inscritos puderam acompanhar cinco painéis sobre diferentes assuntos relacionados à democracia, à inovação e aos direitos fundamentais. Entre os palestrantes e participantes, estavam 13 ministros de Cortes Superiores, além de outros magistrados, parlamentares e especialistas nacionais e estrangeiros. Além da programação científica, os participantes tiveram à disposição estandes com ferramentas tecnológicas e interativas que contaram sobre as principais atuações da AMB.
Palestras de autoridades
Na abertura do evento, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, defendeu a aprovação da PEC 63/2013 – Valorização por Tempo de Magistratura (VTM). “É preciso o reconhecimento das excepcionalidades da carreira. A legítima reestruturação da magistratura é necessária para evitar a distorção de um magistrado no início da carreira ter a mesma remuneração que um magistrado no final da carreira”, disse o senador.
Outros destaques do XXIV CBM que também repercutiram na imprensa foram as palestras de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No primeiro dia, na conferência magna, o presidente da Suprema Corte, ministro Luiz Fux, reafirmou a importância da magistratura para a democracia e para o Estado Democrático de Direito. “A Justiça é a última porta que o aflito tem para bater. Não há democracia sem Justiça. Onde não há juízes, não há democracia, não há ordem e não há paz”, disse.
Já na sexta-feira (13), em palestra sobre Democracia, Inovação e Direitos Fundamentais, o ministro Luís Roberto Barroso enalteceu a magistratura como corpo técnico altamente qualificado. “A Justiça é um gênero de primeira necessidade e, portanto, procurar aprimorá-la com qualidade faz parte do nosso trabalho”, destacou.
No contexto das eleições de 2022, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Edson Fachin, defendeu a legitimidade e a lisura do processo eleitoral brasileiro. “O ponto central no processo eleitoral é o desafio de respeitar a escolha do povo e assumir e garantir o resultado das eleições de 2022”, enfatizou.
No último dia de evento, o ministro Alexandre de Moraes abordou a importância do Poder Judiciário como guardião da democracia. “Cada um de nós, magistrados, tem a sua responsabilidade de garantir a estabilidade do nosso País”, afirmou.
Pauta humanitária
Com a presença da ativista Maha Mamo e das juízas afegãs resgatadas do regime Talibã pela AMB, os presentes puderam conhecer a história de quem lutou para que seus direitos humanos fossem garantidos e que encontraram no Brasil o acolhimento.
Em um dos momentos mais emocionantes do Congresso, a ativista de direitos humanos Maha Mamo contou a história da parte da sua vida em que viveu como apátrida e como foi o processo de, finalmente, conseguir ser naturalizada brasileira.
“Eu tinha um sonho de pertencimento, de ter um país que me aceita. Depois de ser negada pelo mundo todo, o único país que me acolheu foi o Brasil”, contou. Ao falar do recomeço, a ativista reconheceu o trabalho da AMB pelas juízas afegãs. “As juízas são muito sortudas por ter pessoas iguais a vocês que pensaram nelas”, concluiu.
Imprensa e redes sociais
O maior Congresso de Magistrados do Brasil também foi destaque na imprensa tradicional potencializado pelas mídias sociais.
Twitter
41 tweets.
15 mil impressões.
Instagram
88,7 mil contas alcançadas.
2,2 mil contas engajadas.
123 stories com média de 1 mil contas alcançadas em cada um.
7 vídeos de reels publicados com 48,5 mil visualizações.
234 mil impressões.
4,6 mil visitas ao perfil.
por Escola Nacional da Magistratura, em 17 de maio de 2022