Novos projetos de capacitação para magistrados
A Escola Nacional da Magistratura (ENM) promoveu reunião virtual de planejamento de suas atividades e desenvolvimento de novos projetos, nesta sexta-feira (6). O encontro foi conduzido pela presidente da AMB, Renata Gil, junto ao diretor-presidente da Escola, Caetano Levi Lopes, e o vice-diretor presidente, Angelo Vettorazzi.
Na ocasião, foram abordados diferentes formatos para os cursos presenciais e, especialmente, na modalidade de Ensino a Distância (EaD), a partir do crescente interesse da magistratura nas ações de capacitação. Além disso, oportunidades de mestrado foram discutidas para que ainda sejam submetidas à aprovação do Ministério da Educação (MEC).
Para uma atuação ainda mais intensa e eficiente, foram apresentadas duas novas profissionais que passam a integrar a equipe da ENM, na coordenação executiva dos projetos acadêmicos.
Ao falar sobre as novas estratégias a serem adotadas pela Escola e suas expectativas quanto ao trabalho realizado, a presidente Renata Gil aproveitou para reforçar a participação e o engajamento dos magistrados em duas iniciativas da Associação.
Engajamento
A primeira é o ato virtual em defesa da Democracia e do Poder Judiciário, que será realizado na próxima segunda-feira (8), às 15h. Será entregue um manifesto assinado por representantes de entidades e instituições participantes ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e demais membros da Corte. O texto ressalta a necessidade da autonomia e da independência dos Poderes no regime e repudia os ataques e ameaças recentes direcionados ao Supremo.
A segunda é a campanha “Sinal vermelho contra a violência doméstica”, que será lançada no dia 10 deste mês. Nela, busca-se o enfrentamento desse tipo de crime, que teve seus índices aumentados durante o período de isolamento por conta da pandemia da Covid-19. Para isso, é proposta uma denúncia silenciosa, em que a vítima apenas mostra um “x” vermelho, feito com batom ou outro material visível, na palma da mão, a qualquer funcionário de uma das farmácias cadastradas para que a polícia seja acionada.
por Escola Nacional da Magistratura, em 5 de junho de 2020