Nos dez anos da Enfam, João Ricardo afirma que a formação dos magistrados é estratégica para o Judiciário
Nesta segunda-feira (5), a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) comemorou dez anos de criação com uma cerimônia no salão de recepções do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O presidente da AMB, João Ricardo Costa, e o desembargador Eladio Lecey, presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico da Enfam, prestigiaram a solenidade.
Para João Ricardo, é essencial o investimento no aperfeiçoamento contínuo de magistrados. “A formação dos magistrados é estratégica para o Poder Judiciário. E neste momento em que a Escola faz dez anos lembra o pioneirismo do movimento associativo, onde se pensou e se criou as escolas de formação”, disse.
Eladio Lecey, que também é secretário-geral da Escola Nacional da Magistratura (ENM), da AMB, participou da instalação da Enfam em 2006, a convite do ministro Nilson Naves, primeiro dirigente da Escola. “Na época havia uma resistência muito grande, assim como todo novo traz, e conseguimos vencer barreiras, convencemos escolas e tribunais pela necessidade da formação de magistrados para que eles se preparem para o exercício da função”, contou. “Vi passar esses dez anos tão rapidamente e o quanto a Enfam cresceu e se desenvolveu”, reconheceu Eladio.
Solenidade
A cerimônia foi comandada pela presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, e pela diretora-geral da Enfam, ministra Maria Thereza de Assis Moura. “Preparando bem nossos magistrados é que poderemos alcançar o ideal de Justiça que tanto clama a sociedade”, afirmou Laurita.
O ministro aposentado Nilson Naves, ex-diretor da escola, fez um discurso em homenagem ao idealizador da Enfam e entregou a primeira Comenda do Mérito em Educação Judicial, concedida post-mortem ao ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (1939-2013), que dá nome à instituição. A viúva do homenageado, Simone Teixeira, recebeu a medalha de distinção.
Mais informações sobre a cerimônia em comemoração aos dez anos da Enfam podem ser acessadas AQUI.
por Escola Nacional da Magistratura, em 5 de dezembro de 2016